Balinha açucarada muito comum em aniversários de criança e presa nos dentes da petizada, a jujuba é bem mais antiga do que parece e sua história é cercada de fatos pitorescos muito pouco interessantes e que não acrescentam nada a ninguém.
Quem não gosta de Jorge Benjor não é boa gente, mas que ruinzinho o filme de fim de ano da Varig protagonizado por ele, não?
Belém tenta ser uma metrópole, mas sua vocação para província é mais forte. A cidade precisa assumir isso honestamente, essa é a graça. Não temos jeito de São Paulo, nosso negócio está mais para Macapá mesmo e qual o problema?
Vídeos toscos que se espalham pela internet ficaram tão comuns que a maioria não tem mais graça, já que o fator surpresa do tosco foi perdido. Hoje o amigo ressaquista Paulo Guedes enviou este link: http://media.putfile.com/Mortal-Kombat63
Desse eu gostei. Desconto para a memória afetiva.
Quando é que vão parar de surgir bandinhas britânicas e canadenses com pose viadinha e vocalistas com vozes genéricas de Robert Smith? Agora “descobriram” esses tais Kaiser Chiefs (não, sem trocadilhos com cerveja, por favor. Aliás, será que a Skol patrocinaria um festival com eles?).
Copiando a idéia descaradamente de todos os colunistas que andam por aí e mais especificamente do amigo Marcelo Damaso , vou eleger alguns Top 5 deste ano de 2005. Se você não gostar de alguma coisa foda-se, o blog é meu, o gosto é meu, a lista é minha. Vá publicar o seu Top 5 em outro lugar.
Top 5 Festas Se Rasgum de 2005
1 – Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro (com Wander Wildner, em junho)
2 - Randy não posso me amofiná (fevereiro, com Eletrola. Festa de carnaval).
3 – Um banquinho e uma distorção (julho, concurso de calouros).
4 – Rock is the air 2 (janeiro, final do concurso de air guitar).
5 – Remédio contra o tédio (novembro, com Johnny Rockstar).
Top 5 farras homéricas (muitas não foram lembradas devido ao avançado estado alcoólico de algumas noites)
1 – Casa do Dudu (novembro)
2 – Rockada no mormaço (em janeiro com Eletrola, Suzana, Presidente Elvis, Marcelo brigando com o DJ, Randy e Vlad cantando Eloy Glesias, Gustavo aceitando suborno para tocar).
3 – Casamento metal da Priscilla (setembro, com Roosevelt “Deus do Metal” Bala).
4 – Senadinhos de junho no posto
5 – Onde fica a travessa fulano de tal com a passagem beltrana? (Café Taverna e ruas de Belém, 17 de dezembro).
1 – Los Pirata (Café com Arte, dezembro).
2 – Autoramas (Café com Arte, junho).
3 – Nação Zumbi (Parque dos Igarapés, junho).
4 – Sapatos Bicolores (Café com Arte, agosto).
5 – Replicantes (Parque dos Igarapés, junho).
Top 5 palavrões que mais utilizei em 2005 (ordem não definida)
- Vai te fuder
- Vai tomar no cu
- Filho da puta
- Ah, meu caralho
- Merda
Em maio de 2004, na primeira volta dos MP3s pelo computador já decorei quase todas as letras. Também, com músicas em sua maioria com menos de 2 minutos e com lyrics formadas por duas ou três palavras em um tosco portunhol, isto não era muito difícil. Enfim, gostei do surf-punk-beatles-mexicano-abestalhado do Los Pirata e veja só, coisa rara, até comprei o CD (se você for um agente da Polícia Federal lendo isto, saiba que eu só baixo MP3 com a intenção de conhecer a banda. Quando gosto compro o CD original em uma loja legalizada que emprega todos os seus funcionários com carteira assinada, declarando salário integral nas mesmas).
(efeito de passagem de tempo, já estamos no dia 8 de dezembro de 2005)
Então os caras (clichê utilizado por 10 entre 10 novos jornalistas de música ao se referirem aos integrantes de bandas) chegaram numa quinta-feira na cidade. Sexta já estávamos levando los chicos para o show do La Pupuña, banda de guitarradas-surf music, hype do momento na cidade e pelo visto em boa parte do Brasil. Uma noite divertida e estúpida como muitas outras onde raps e emocores indígenas foram compostos, merdas foram faladas, bundas foram comentadas e mulheres loucas paravam carros no meio da rua para agarrar homens apaixonados.
Enfim, os paulistanos do Los Pirata formado em 2000 por Paco Garcia (guitarra e voz), Jesús Sanchez (baixo e voz) e Loco Sosa (bateria e voz) passaram por Belém deixando os donos de sorveterias muito mais ricos e a moçada do rock com a língua presa de tanto insistir na piada de falar portunhol. Perfeito para ouvir lendo Los 3 Amigos ou qualquer outra coisa do Laerte e do Angeli (não combina muito com o Adão).
Um modo de jogo divertido e bom para treino é a opção Arena. Consiste em uma seqüência de rounds onde você precisa eliminar uma tropa inteira de inimigos. A cada round a tropa adversária cresce e ganha melhores soldados. Conforme você descobre segredos no modo de jogo normal, alguns itens de ajuda na arena são liberados: recarga de energia, flechas para seu arco, braseiros em chamas que derrubados transformam os inimigos em churrasco, soldados espartanos extras para lhe ajudar, entre outros itens.
Developer: Creative Assembly
Plataforma: Playstation 2, Xbox e Game Cube
Gênero: Ação
Após sei lá quanto tempo – e isto não tem a menor importância na verdade, este blog está de volta. Eu poderia fazer um post de reinauguração com algo mais relevante para ser lido, mas ora bolas, quem disse que este blog é relevante?
Lembrando rapidamente, não recordo nenhuma outra frase recente tão sem significado que tenha sido elevada à condição de máxima do pensamento humano como esta foi. Se não quero dizer algo a alguém, obviamente pensei em dizer, já que tomei a decisão de não dizer, correto? Ô frase besta. Uma noite na mesa do boteco rende no mínimo 10 tiradas que deixam esta no chinelo. Tem gente precisando jogar mais conversa fora em mesa de bar ao invés de se bitolar em pseudo-poesia.