Me irrita que eu gosto


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*Também disponível no leitoso Ressaca Moral.

Lost
Quando Arquivo X encerrou suas atividades como assunto televisivo mais chato de todos os tempos, Lost chegou como quem não queria nada e tomou da antiga patuscada nerd-alienígena o troféu de “não agüento mais as pessoas falando sobre isso”. E haja comentário do 8º episódio da segunda temporada, de especulações sobre quem seria o misterioso fulano de tal ou o que um urso polar estaria fazendo em uma ilha de clima tropical. Pior é quando a série passa na Globo e ganha um monte de novos fãs impressionados com “esta fantástica aventura” e falando todas as bobagens que você já escutou meses antes dos seus amigos que acompanham a série na TV a cabo ou baixando da internet. Em 2008 será muito pior, pois a Globo exibirá a temporada com o Actor in a Supporting Role Rodrigo Santoro.

Comerciais de cerveja
Não são apenas as micoses de pele que brilham no verão. Esta também é a época onde as cervejarias despejam na mídia tudo aquilo que despejamos no banheiro quando bebemos demais o produto que elas vendem. É hora das piadinhas de borracharia com gostosonas burras em geral e dos personagens zés manés que optam por outras cervejas que não aquela do comercial. Este ano o troféu “Não precisa ofender minha inteligência, o governo já faz isso” vai para a Kayser e sua campanha ridícula do baixinho pegando as famosas. Clichê, batido e ainda por cima chamando o consumidor de idiota jogando na mídia o falso namoro com a Karina Delícia de Piercing Bacchi. Falando nisso, o prêmio “Ei, leitor idiota, vendemos a capa para uma campanha publicitária, mas você não vai notar” fica para a Caras, veículo que divulgou o tal romance como se fosse verdade.

Sushi
Sem nada decente para comer, resta ao japonês passar a vida inteira concentrado inventando maravilhas como o Playstation e a mais bizarra programação de TV do mundo (mas os efeitos da comida ruim também se manifestam em outra parte da população, vide os quadrinhos e desenhos animados). O que espanta é esse tipo de alimentação, que não pode ser chamada de comida, ganhar cada vez mais espaço em nações altamente avançadas sócio-economicamente como a brasileira. Pior do que o Sushi em si, são pessoas conversando sobre comida japonesa. “Eu a-m-o temaki”, “prefiro sashimi” , “ah, já eu gosto mais de vodakú” e, pior do que tudo isso, são pessoas comendo “naquele rodízizio japa ó-t-i-m-o” falando sobre Lost.


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