DançarNão sei dançar, não quero aprender e tenho raiva de quem tenta me ensinar. Sou ridículo dançando, não levo jeito. Você gosta de dançar, ok. Eu respeito isso e se você for mulher e dançar bem, acho lindo inclusive. Poucas coisas têm maior potencial de excitação e de memória masturbatória do que uma mulher dançando (bem). Por outro lado, se você tem consciência de que não manja do gingado, mas insiste em dançar porque gosta, não culpe as outras pessoas por rirem de você, o papel de palhaço não é uma escolha e sim uma vocação.
Trocar PneuAlgum frustrado sexual um dia definiu que o domínio da técnica de substituição de pneus era um símbolo de macheza e virilidade. Nada mais imbecil. O que há de divertido, heróico ou edificante em uma troca de pneu? Meu pensamento é simples: se furar, olho em volta e procuro alguém disposto a fazer o serviço em troca daquela forcinha “pro da cerveja”, caso não apareça ninguém para executar a tarefa, o jeito é trancar o carro e ir embora mesmo.
Namorar no sofá aos domingosAtestado de fracasso de uma relação, poucas coisas são mais entediantes, broxantes e inúteis do que passar o domingo namorando no sofá. E se a TV da sala só possuir os canais abertos, aí é pra se matar. Praticamente todas as grandes cidades brasileiras oferecem programas dominicais melhores a um casal do que passar o dia vendo artistas populares se apresentando em programas de auditório. Em caso de grana esteja curta ou chuva torrencial, a cama ainda oferece mais diversão do que o sofá, estejam os dois acordados ou não.
Conversar com alguém que manda beijo no coraçãoPessoas que mandam beijo no coração geralmente são adeptas do jeito auto-ajuda de ser. Tal modo de vida engloba, claro, a leitura de livros do gênero, o envio de e-mails com mensagens edificantes ou fofinhas, conversas e conselhos “positivos” com amigos que estão de “baixo-astral” e tentativas hipócritas de levar uma vida saudável. O sujeito imprime da Internet uma dieta à base de jiló e rúcula, mas quando ninguém está olhando, se atola numa coxinha com maionese no boteco do Edvan.
Assistir filmes de diretores cujo nome eu não consigo pronunciarEsta medida afeta alguns bons diretores, mas de uma só tacada me livro de filmes do leste europeu, oriente médio (incluindo o Irã, o que é algo fantástico) e de picaretagens pretensamente filosóficas como aquela bobagem dirigida em três partes por uns tais de irmãos Wachowski.
esse negócio de beijo-no-coração está virando caso de calamidade pública. e... não satisfeitos em enviar beijos, agora enviam abraços e sabe-se lá o que mais vão querer enviar (enviar foi o verbo menos grosseiro que eu pensei em usar aqui) pro meu puro coração... aff!
Ei, Doda, deixa de ser amargo. Isso é medo de ser feliz. Bora curtir uma praia, vai.
Beijo no coração e fica com Deus.
Que o Senhor ilumine teu caminho.
Anna ;)
Ixiiii, acho que meu namoro tá fracassando...
meu deus, como tu anda reaça.
Tenho certeza que o homem da minha vida é o Gianechini cheio de graxa. Se ele gosta dum pneu, ele vai gostar dos meus. E a gente vai se divertir muito assistindo o Leão e Banda Calypso, domingo no sofá, com pipoca, tubaína e muito beijo no coração.
Smacks.