Post de Copa


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Uma praga que assola o país a cada 4 anos são os jingles de Copa. Empresas dos mais diversos segmentos empurram todo tipo de composição meia-boca pelos nossos ouvidos. Pelo excesso de favoritismo brasileiro deste ano, o mercado publicitário se animou e além das marcas de cerveja, até fábrica de celulose se animou e fez musiquinha.

Aliás, a campanha da Aracruz Celulose, entre as de veiculação nacional, provavelmente deve ser a pior. É quase impossível ouvir o que diz a letra e mesmo as partes possíveis de serem identificadas, são de uma irrelevância publicitária tão grande que só um blog sem importância como este tem a coragem de comentar. A sacadinha dos “brasileiros que estão fazendo um belo papel” também é muito forçada. Mais um caso de celebridades mal aproveitadas em comerciais. Pô, o humor existe: ao invés de gastar grana com todo aquele elenco para um comercial insosso, eu pegaria somente uns três deles, criava umas situações de humor juntando copa com Aracruz Celulose e filmava um filme para cada atleta.

Falando em comerciais ruins, os dias que estou passando em Belém além de servirem para matar muitas saudades, encher a cara e perturbar a paz, também serviram para me divertir com os comerciais locais alusivos ao mundial de futebol. Todos seguem basicamente a linha “turma de verde e amarelo em frente à TV”, e pior do que a cerveja quente que alguns bares da cidade ainda insistem em servir, só mesmo as musiquinhas que acompanham estes reclames horrorosos. As letras são de uma pobreza atroz e ingênuo de quem acha que o consumidor compra mais porque o Supermercado Irecê Levanta a Taça com Você.

O maior desperdício de verba sem dúvida é o da Cerpa (nunca gostei da cerveja mesmo). Tradicional campeã quando o assunto é propaganda ruim, a marca que ao contrário quer dizer Até Paraense Rejeita Essa Cerveja, não deixou a peteca cair e resumiu tudo que um comercial de Copa não deve ter: jingle boboca que pode servir para qualquer marca em qualquer ano de copa, imagens genéricas de pessoas torcendo com a empolgação de um abacate e celebridade de oficina mal aproveitada (a gostosa da Dani Bananinha constrangedoramente inserida na campanha).

A ex-caretíssima Coca-Cola é que parece estar pagando suas agências com alucinógenos de calibre mais elevado. Um dos poucos jingles legais (talvez único), pertinente e com alguma inovação seja esse da campanha dos loucos pelo Brasil. O non-sense-tosco-proposital dos bracinhos torcedores mostra que é possível atingir crianças, adolescentes e adultos sem necessariamente ser bobo, ou melhor, sendo bobo, mas também sendo legal. Essa é a grande sacada: é bobo, é tosco, mas é muito bom.


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