SP 452


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Desconfio que São Paulo importou o clima de Belém. Desde que cheguei só existem duas opções: calor ou chuva.

Ontem andei por ruas não arborizadas sob um calor de 36 graus. Incluindo a quentura de asfalto por e a falta de circulação de vento por culpa dos prédios, a sensação térmica deve ter chegado próximo dos 40 graus. Maravilha.

Ah, ontem também foi aniversário da cidade e feriado. Ao contrário de Belém, a impressão é que existe um grande orgulho do paulistano em comemorar o aniversário da sua terra. A programação cultural espalhada pela cidade, conjugada com o dia de descanso, também colabora pra isso.

Em comemoração aos 452 anos da cidade, no Parque da Independência acotovelaram-se paraenses, alternativos, pseudo-alternativos e muitos outros pseudos para assistir Paulinho da Viola, Naná Vasconcelos e a grande atração, os pernambucanos do Cordel do Fogo Encantado. Antes de falar do Cordel, um parágrafo para a chuva torrencial que caiu no intervalo entre os shows do Naná e do próprio Cordel, encharcando a todos e deixando minha bermuda jeans com 15 quilos a mais.

Eis aqui o parágrafo para a chuva torrencial que caiu no intervalo entre os shows do Naná e do próprio Cordel, encharcando a todos e deixando minha bermuda jeans com 15 quilos a mais.

O Cordel do Fogo Encantado é o tipo de banda que você não pode mais falar mal sob pena de ser no mínimo taxado de idiota. Não poder falar mal de algo é sempre preocupante. Assim nasce a censura, descambando fatalmente para o autoritarismo e uma série de outros ismos dependendo do caso, vide os psicóticos fãs dos Los Hermanos. Enfim, mas falando do show, realmente os hômi são muito bons no palco. Showzão eu diria, mas não é o som que escuto em casa ou que me faz pular e berrar no meio da multidão, isso não impede que eu reconheça que a banda é boa dentro do que se propõe. Foda é ter que se justificar por não gostar, ora vão se foder. Em Belém o hype do Cordel ainda não chegou, aproveite para formar uma opinião sobre porque logo você deverá expô-la.

Sobre os shows anteriores, nunca tinha visto o Paulinho da Viola ao vivo, fodaço. O Naná Vasconcelos eu não vi. Estava preocupado em comprar cigarros fora do parque, obter uma cerveja gelada e esperando a fila do banheiro andar. Prometo mais esforço no próximo ano.


4 Responses to “SP 452”

  1. Anonymous Anônimo

    Tu que pensas que aqui não tem hype do Cordel. :)

    Cara, São Paulo fazendo 452 anos! Parece que foi ontem que a Globo apresentou a minissérie Um só coração, na qual São Paulo sozinha é, coitada, responsável pelo desabrochar das artes independentes no país.

    To com saudades de ti.

    Beijos! :)

  2. Anonymous Anônimo

    cordel ainda não é hype? ah tá. é hype só numa etapa, ainda. ainda não tá no ipod dos adolescentes aí... como que tu leva o calor e a chuva pra são paulo? o problema é contigo, doda. pq desde q tu foi, começou a nevar por essas bandas :P cuidado ai.

  3. Anonymous Anônimo

    Uma semana em Sampa e tu já está com gosto musical de publicitário de megalópole. Porra, Paulinho da Viola e Naná Vasconcelos?!?! Tu é jovem, rapá.

    Cordel é fodão! Não ´pe hype aqui nem aí. Talvez só em Recife.

    Vistes o Jumbo Elektro e Karine Alexandrino?

    Escreve um texto sobre o aniversário do Paco.

  4. Anonymous Anônimo

    Fala vizinho!
    To aqui, agora!

    Paulinho ao vivo é fodasso meeeeeeeesmo!

    Assisti no Botheco Bohemia.. mto bom mesmo!!

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